domingo, 20 de janeiro de 2013
despertar.
Você desperta. Abre os olhos. "Porque um dia isso precisaria acontecer" - você pensa.
Primeiro a revolta. Aquela sensação colérica que te assalta a qualquer momento do dia, dura meses. Melhor dizendo - ela vem e fica. Não mais se vai.
Ler jornais já não é como antes. Andar pelas ruas também não. Nem respirar é mais como antes. Em tudo você percebe a injustiça, o comodismo, o preconceito, o retrocesso, o senso-comum de quem liga sua televisão e acha que aquilo é o mundo, o conservadorismo, a vida ingrata de quem acha que é notícia (ah, Teatro Mágico!).
E aí você percebe que existe amor.
Mesmo no mar de lama em que o mundo se transformou, mesmo com as relações sendo sempre tão envoltas e permeadas de construções sociais.
Existe um ponto de luz. E ele brilha - às vezes brilha tanto que nos cega. Mas precisa ser adubado tal qual uma mudinha de planta. Linda e verde.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
escuro.
Eu queria ver o escuro do mundo.
O pesadelo mental da sociedade.
Quantos problemas não poderíamos resolver?
Trabalho o individual, mas me solidifico mesmo é no coletivo. Só se está feliz quando há uma totalidade contente consigo mesmo e com o meio em que vive. Afinal, não se faz uma festa sozinha, não é mesmo?
O pesadelo mental da sociedade.
Quantos problemas não poderíamos resolver?
Trabalho o individual, mas me solidifico mesmo é no coletivo. Só se está feliz quando há uma totalidade contente consigo mesmo e com o meio em que vive. Afinal, não se faz uma festa sozinha, não é mesmo?
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
embaçou
Sabe quando você decide tomar chá num dia frio (ah, você usa óculos, certo?) e aquele vapor quente com cheiro de camomila embaça suas lentes?
Então.
Então.
muito é pouco
Queremos sempre mais. O querer é constante.
O indecifrável desejo do 'um pouco mais' sempre me ronda; espreita-me, em especial, quando estou por adormecer. E tal qual uma febre pneumônica, açoita.
Quanto mais conseguimos atingir nossas finalidades, mais objetivos criamos. É como ter que escolher uma porta dentre três e, ao invés de se dar por satisfeita com a opção, descobrir mais dezenas de portas do outro lado.
O indecifrável desejo do 'um pouco mais' sempre me ronda; espreita-me, em especial, quando estou por adormecer. E tal qual uma febre pneumônica, açoita.
Quanto mais conseguimos atingir nossas finalidades, mais objetivos criamos. É como ter que escolher uma porta dentre três e, ao invés de se dar por satisfeita com a opção, descobrir mais dezenas de portas do outro lado.
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